Capítulo V
Cena I
(Esconderijo de Dorotéia. Bastião é pego e levado para o hospital.)
(Batidos de porta..)
(BASTIÃO) – Quem é?
(AFONSO) – Abra, é o Afonso!
(Bastião, ao abrir a porta é acertado com uma coronhada)
(NOÊMIA) – Agora, meu querido, você vai ver o que eu vou fazer com a sua Joana! (risos). (saem)
Cena II
(No hospital)
(NOÊMIA) – Delegado, posso entrar no quarto e levar este rapaz? Ele é o companheiro de Joana.
(DEL.SOARES) – Claro, entre!
(entram no quarto Noêmia e Bastião, que acorda)
(NOÊMIA) – Agora, veja, meu caro, como se descarta um lixo! (risos)
(Noêmia injeta ar na mangueira de soro de Joana, que começa a ter um ataque)
(BASTIÃO) – A sinhora num teim coração! Mardita, eu vô ti denunciá!
(NOÊMIA) – Faça isto e terá o mesmo fim que ela. Além do mais João já está em meu lugar e você não pode provar nada.
(BASTIÃO) – Intão ispera!
(NOÊMIA) – Socorro! Ela está morrendo!
(entram os médicops e enfermeiras, mas é tarde demais. Joana falece)
Cena III
(Funeral de Joana. João também pôde ir)
(choro)
(BASTIÃO) – Minha Janinha! Vo te vingá meu amor, ispéra! “Tenhu qui dá um jeito di falá com o Jão”.
(JOÂO) – Bastião?
(BASTIÃO) – Jão, dá um jeito de ir hoje à noite naquele esconderijo perto da rua........
Cena IV
(Esconderijo de Dorotéia).(Chega João)
(BASTIÃO) – Cê veio.
(JOÃO) – O delegado meu trouxe, ele acha muito estranha estas reações da minha mãe.
(BASTIÃO) – Num chama ela de mãe!! Num chama!
(JOÃO) – Por que?
(BASTIÃO) – Porque ela num é sua mãe. Sua mãe é essa fiiio!
(entra Dorotéia)
(JOÃO) – Mãe?
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