terça-feira, 29 de março de 2011

SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO

Colaboração de Alice Michaelis

  A entrevistada foi a socióloga e professora Mariana Junqueira, que destacou pontos de ligação entre a Sociologia e a Educação.

- Qual a ligação entre a Sociologia e a Educação?

  Os sociólogos, desde o início da Sociologia, têm discorrido e discutido muito a Educação. Eles consideram a Educação imprescindível para a compreensão do funcionamento da sociedade. Portanto, o ramo da Sociologia que tata da Educação começou a ser conhecido como Sociologia da Educação.

- Você, como socióloga e professora, pode apontar o que falta na Educação brasileira para ser considerada uma Educação de qualidade?

  Falta independência do pensamento dos educadores e incentivo à análise crítica. A Educação, como o pensamento, no Brasil, tem bases positivistas e a elite (classe dominante) dominam e controlam a forma de se educar e pensar.
  Hoje, o direcionamento do conteúdo é dade pelo vestibular, ENEM: restringindo o pensamento, o conhecimento e a formação do aluno à esse conteúdo. Disso decorre o desinteresse do aluno pelo currículo e o afastamento deste à realidade.

- De que modo a família pode contribuir para o desenvolvimento educacional no nosso país?

  A família pode contribuir estimulando o aluno a se informar, a estudar, a ter interesse pelos assuntos ensinados, a ser questionados. Possuir visão crítica da realidade trazer novidades para a escola.

- A desigualdade social contribui para a precariedade da Educação?

  Contribui muito. A desigualdade social é uma das grandes mazelas do mundo e do Brasil.
  Para legitimar a dominação da classe dominante, há o apelo à Educação, que é a responsável pela manutanção das relações de dominação e assim, da desigualdade. Caso todos os cidadãos tivessem oportunidades iguais, a desigualdade diminuiria e a classe social que se beneficia dessa relação de poder sairia desfavorecida. Entretando é essa classe social que está no poder, portanto a dificuldade de se imprimir uma transformação é grande.



Até mais, pessoal!

sexta-feira, 25 de março de 2011

FLASHBACK I

  Em meio a tantos erros cometidos no passado que se repetem, me pergunto se ninguém deles teve uma matéria chamada História em suas vidas. Não importa a resposta, mas sim o que iremos debater nesta coluna.
  Para estrear esta coluna e para mostrar nosso poder (bom é claro) para os desavisados e errantes (incluso eu),  começaremos voltando (começar voltando é ótimo)em 1500, no "descobrimento" de nosso lindo país chamado de Brasil pelos "descobridores".
Fonte: Google Images
  Quando os "descobridores" aqui chegaram, aparentemente não havia ninguém aqui. Como eu disse, aparentemente. Então resolveram se apossar desse território "descolonizado". Depois viram uns nativos, os quais chamaram de índios, pois pensavam que tinham chegado nas Índias. Mas não chegaram. Chegaram numa terra já povoada, e dominaram os que aqui habitavam, que foram escravizados e forçados a trabalhar nos engenhos. Não se utilizou muito a escravização do indígena devido aos processos de catequização, realizados pelos jesuítas nas Missões. Não estou reclamando deste fato histórico do descobrimento, afinal, se não fosse por este meio eu não estaria aqui hoje contestando o suposto descobrimento de minha nação. Estou sim fazendo uma comparação da época da pré-colonização brasileira com os dias atuais. E se encaixa perfeitamente.
  Na época da pré-colonização, os índios tabalhavam na exploração de pau-brasil em troca de "bugigangas". Como eles (os índios) não conheciam estas "bugigangas", achavam que tinha muito valor. Bem, espelhos, hoje, devem custar caro não é verdade? Ou será que não... Alguns índios eram escravizados, mas não muitos, pois ficava difícil se escravizar índios, pois conheciam o território brasileiro melhor que os colonizadores europeus. Isto dava uma vantagem à eles, somando à sua catequização, realizada, como dito anteriormente, pelos jesuítas, que impediam que os colonizadores escravizassem os índios, ou pelo menos tentaram... Em meio à isso, os senhores de engenho e, mais tarde, os senhores da Mineração, Barões do café etc. começaram a "comprar" escravos africanos, chamados de negros. A alegação deles (os senhores) é de o europeu ser uma raça superior, tendo o direito de dominar as outras. Sem falar que toda a riqueza brasileira se escoou toda para Portugal e para a Inglaterra, pois esta emprestou dinheiro e apoiou Portugal na expulsão flamenga do nordeste e na separação da União Ibérica.
Fonte: Google Images
  Em comparação com o mundo de hoje, não se trabalha mais em exploração de pau-brasil (pois se explorar acaba), mas se ganha bugiganga ainda, chamada salário MÍNIMO. E não são índios que trabalham para europeus, são os pobres trabalhando para os ricos. Faz até um pouco de sentido né. Nenhum rico sairia trabalhando para pobre, afinal, novamente existe a classe dominante e a classe dominada. A alegação não é a superioridade racial, mas sim a econômico-social. E hoje, de fato, os mais necessitados se tornam "escravos", pois se não ganharem dinheiro não vivem. E não têm como fugirem, pois se assim fizerem, a roda do capitalismo os atropela. E não há catequese, nem culto, nem Aleluia que pare a roda capitalista de atropelar os desavisados.
  Hoje, como em 1500, há "compras". Não de escravos, mas sim de opinião. Hoje não saímos pelas ruas comprando pessoas, nós vamos além: compramos as suas mentes e opiniões. Durante a República Velha era assim. Haviam os coroneis, que mandavam e desmandavam na cidade. Quem não fizesse o que eles mandavam era morto. Hoje também há estes coroneis, com a garrucha da corrupção.
Fonte: Google Images
  Pessoas lutando pela dignidade e pela igualdade. Pessoas que se entitulam "donas do pedaço". Nada é de ninguém e tudo é de todos, afinal, nada aqui é nosso. Se for, quer dizer que se eu chegar num pedaço de terra, cercar e dizer que é meu ninguém se incomodará?
  Este foi o primeiro de muitos flashbacks que daremos. Mudar o mundo? Não sei. Tentar? Sempre!
  Até mais!

quinta-feira, 24 de março de 2011

O CANTO QUE ENCANTA XI (CARMEM)

  Maria do Carmo Miranda, ou simplesmente Carmem Miranda, nasceu em Marco de Canaveses, Portugal, a 9 de fevereiro de 1909. É considerada precursora do Tropicalismo, um movimento cultural brasileiro surgido ao final da década de sessenta.
  Em 1910 veio com a família para o Brasil. Nunca voltou à sua terra natal. No Rio de Janeiro, seu pai abriu uma barbearia. A família residia num sobrado acima da barbearia.
  Carmem estudou numa escola de freiras. Seu primeiro emprego, conseguido aos 14 anos, foi numa loja de gravatas e depois numa chapelaria.
  Em 1929 foi apresentada ao compositor Josué de Barros, que se encantou com seus talentos e começou a promovê-la em teatros.
  O grande sucesso veio em 1930, com "Pra você gostar de mim". Em 1933 ajudou Aurora, sua irmã, a ingressar  na carreira artística. Também em 1933 realizou sua primeira turnê internacional, indo se apresentar em Buenos Aires. Em 1936 estreou o filme "Alô, alô carnaval". Depois de se apresentar para o hollywoodiano Tyrone Power em 1938, tentou uma carreira nos estados Unidos, mas desinteressou-se, pelo salário de 30 contos de réis (15 mil reais) no cassino da Urca.
  Em 1939 Carmem assina contrato com Lee Shubert e vai para os Estados Unidos, nas vésperas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Estreou no musical "Street of Paris", em Boston. Em 1940 faz uma apresentação ao presidente Roosvelt. Depois, ainda em 1940, volta ao Brasil. Entre 1942 e 1953 atuou em 13 filmes em Hollywood.
  Em 1946 Carmem era a artista mais bem paga de Hollywood. Em 1947 casou-se com o norte-americano David Sebastian. O casamento entrou em crise meses depois, por conta de ciúmes excessivos, brigas e traições de Devid, mas Carmem não aceitava o divórcio por ser Católica fervorosa. Em 1948 engravidou, mas sofreu um abordo espontâneo, e não conseguiu mais engravidar, acarretando depressão e abusos com bebidas e remédios. Era dependente de barbitúricos, calmantes que ingeria para poder dar conta dos shows.
  Morreu em 5 de agosto de 1955, aos 46 anos, após ter um colapso cardíaco fulminate.
  Esta é a homenagem do PROBLEMA SEUS à Carmem Miranda!







    

"Você tem que me dar teu coração" Carmem Miranda
Até mais! 

SUJARAM A FICHA LIMPA...

  Uma das esperanças da nação, uma das esperanças de nossa população brasileira se livrar total ou parcialmente da corpção suja e derradeira que assolou, assola e que agora, de fato, assolará este nosso tão belo Brasil é posta ao chão. Este, que desde a Proclamação da República sofre com ações diretas ou indiretas de coronéis, como demonstra o escrito algumas postagens atrás(http://problemaseus.blogspot.com/2011/02/os-coroneis-vem-ai-ole-ole-ola.html). Este Brasil, que sofreu com a ditadura Integralista, este Brasil, que sofreu nos anos de chumbo, este Brasil que sofre com a alienação, agora, mais uma vez, tem o coração partido pela incompetência, pela corrupção, pela inconsequência de alguns que estão à frente administrativa. Se ao ano passado tínhamos a esperança de construir, ou pelo menos tentar construir um país liberto da corrupção e da sujeira política, agora, voltamos ao zero. Voltamos mais uma vez ao início. Mais uma dentre tantas outras, que marcam profundamente a história e o coração dos brasileiros.
  A esperança que os brasileireiros (incluso eu) devem ter colocado (pouca esperança e mais desconfiança ao meu ver) se esgota mais uma vez. Como o próprio título diz: "Sujaram a ficha limpa". Mas, parece que ela já era suja bem antes de ser lançada. Pergunto: Qual foi o motivo da criação da lei da "Ficha limpa" então? Seria um passatempo que arrumaram? Não há nada para se fazer num Congresso Nacional? Somente "brincar" de aprovar leis? Por que razão vetaram a "Ficha limpa"? Perguntas que, infelizmente, NÃO teremos respostas COERENTES.
  "Apesar de você, amanhã há de ser outro dia". Esta frase cantada em uma linda composição de Chico Buarque pode retratar a esperança que temos nós, brasileiros de VERDADE. Nossa esperança nunca morrerá. O que significa que haverá uma nova aurora para embelezar o céu deste Brasil, hoje sujo pela ficha limpa.

quarta-feira, 23 de março de 2011

"COMO FALAR COM UM VIÚVO"

  Escrito por Jonathan Tropper, o romance "Como falar com um viúvo" conta a história de Doug Parker, um rapaz que perdeu sua esposa, Hailey, num acidente de avião. Desde então não faz nada a não ser se embebedar com Jack Daniel's e sofrer. Seu pai sofreu um AVC. Sua mãe, um ex-atriz, ainda vive como se tivesse atuando. Sua irmã caçula conheceu o noivo no dia do velório de Hailey, e Doug não consegue perdoá-la. Seu enteado de 16 anos vive se metendo em encrencas. Claire, sua irmã gêmea vai morar em sua casa. Grávida e prestes a se divorciar do marido, se dedica a livrar Doug do luto e trazê-lo para o cotidiano, o que significa sair com outras mulheres. Em pouco tempo Doug se encontra em vários equívocos sexuais e situações familiares tragicômicas.
  "Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também".

Boa leitura!

terça-feira, 22 de março de 2011

OS PÊNDULOS REVERSOS DA VIDA

  Como sabemos, o pêndulo é um objeto que faz um movimento de ida e volta. O pênulo se desloca de um lado para o outro. Assim pode ser o decorrer da nossa vida.
  Tudo que fazemos um dia, pode voltar com consequências no outro. Como um pêndulo. Todos os nossos atos geram consequências. Quer sejam boas, quer não. Depende dos nossos atos e do que eles vão gerar na sociedade ou na nossa vida.
  Um dos pêndulos da vida que o povo dá menos importância é o pêndulo da política. É um dos que têm menos impulso, menos força, gerando uma fraqueza e, assim fazendo o pêndulo se movimentar durante pouco tempo. Se ele parar será difícil fazê-lo movimentar. Mas, a população não sente o impulso do pêndulo, não sente a força que ele causa e, por isso, deixa ele parar. E quem o fará movimentar? Os incompetentes. Os hipócritas. Aí o pêndulo se movimentará ao contrário, revertendo o pouco bom movimento que fazia.
  E para piorar um pouco mais vem o pêndulo da alienação, do coronelismo e da desigualdade. Todos se movimentando ativamente e com uma força interminável que terminará de assolar as pessoas descuidadas. E seu movimento sempre será o contrário do movimento da justiça, da informação, da sabedoria, da igualdade e da fraternidade.
  Que nosso pêndulo, o pêndulo da nossa vida sempre balance com  força da vida, com a força da esperança e da igualdade. E que saibamos dar a ele a nossa força, para que nunca a maldade, o coronelismo, a alienação etc. causem a reversão do pêndulo.

Até mais!

segunda-feira, 21 de março de 2011

E tudo mudou

 E tudo mudou...

 O rouge virou blush
 O pó-de-arroz virou pó-compacto
 O brilho virou gloss

 O rímel virou máscara incolor
 A Lycra virou stretch
 Anabela virou plataforma
 O corpete virou porta-seios
 Que virou sutiã
 Que virou lib
 Que virou silicone

 A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
 A escova virou chapinha
 "Problemas de moça" viraram TPM
 Confete virou MM

 A crise de nervos virou estresse
 A chita virou viscose
 A purpurina virou gliter
 A brilhantina virou mousse

 Os halteres viraram bomba
 A ergométrica virou spinning
 A tanga virou fio dental
 E o fio dental virou anti-séptico bucal

 Ninguém mais vê...

 Ping-Pong virou Babaloo
 O a-la-carte virou self-service

 A tristeza, depressão
 O espaguete virou Miojo pronto
 A paquera virou pegação
 A gafieira virou dança de salão

 O que era praça virou shopping
 A areia virou ringue
 A caneta virou teclado
 O long play virou CD

 A fita de vídeo é DVD
 O CD já é MP3
 É um filho onde éramos seis
 O álbum de fotos agora é mostrado por email

 O namoro agora é virtual
 A cantada virou torpedo
 E do "não" não se tem medo
 O break virou street

 O samba, pagode
 O carnaval de rua virou Sapucaí
 O folclore brasileiro, halloween
 O piano agora é teclado, também

 O forró de sanfona ficou eletrônico
 Fortificante não é mais Biotônico
 Bicicleta virou Bis
 Polícia e ladrão virou counter strike

 Folhetins são novelas de TV
 Fauna e flora a desaparecer
 Lobato virou Paulo Coelho
 Caetano virou um chato

 Chico sumiu da FM e TV
 Baby se converteu
 RPM desapareceu
 Elis ressuscitou em Maria Rita?
 Gal virou fênix
 Raul e Renato,
 Cássia e Cazuza,
 Lennon e Elvis,
 Todos anjos
 Agora só tocam lira...

 A AIDS virou gripe
 A bala antes encontrada agora é perdida
 A violência está coisa maldita!

 A maconha é calmante
 O professor é agora o facilitador
 As lições já não importam mais
 A guerra superou a paz
 E a sociedade ficou incapaz...

 ... De tudo.
 Inclusive de notar essas diferenças.
Luis Fernando Veríssimo

sábado, 19 de março de 2011

Faz valer

Gritou e ressoou mais um lamento que se perdeu
Rompeu se libertou qualquer verdade que alguém prendeu
Foi pelo chão da terra
Ai não se quer mais guerra
É pela cor da pele
Que de olhar prefere
E por querer riqueza
Não vale a tristeza
Mas fez que não viu
O sangue que caiu

Agora de pé no chão já é nação de liberdade
Lutou mas não livrou o coração dessa maldade
E depois vem me diz
Que já não é feliz
Mas é porque não traz
Nenhum sinal de paz
O tempo não demora
Ai mude a história
E faz valer a dor
E faz crescer o amor

PS: É uma música, talvez não esteja terminada...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Botão Vermelho


Não diga que não avisei !

O CANTO QUE ENCANTA X (BEE GEES)

  O grupo é formado pelos irmãos Barry Gibb. Robin Gibb e Maurice Gibb, filhos de dois músicos ingleses.
  A carreira omeçou em 1958, quando a família emigrou para a Austrália. Lá começaram a cantar em clubes noturnos.
  Ainda não tinham um nome fixo, porém alguns nomes foram criados e testados como "The Blue CatsThe Ratllesnakes", que não deram certo. Em 1959 um DJ sugeriu-lhes o nome de Bee Gees, por haver muitos "Bs" e "Gs" na família. Mas em 1966 decidiram que o nome "Bee Gees" seria pela abreviação de "Brothers Gibb"(Irmãos Gibb).
  Em 1959 começam a cantar na televisão, conseguindo sucesso entre os australianos. Em 1965 lançaram seu primeiro disco, "The Bee Gees Sing and Play 14 Barry Songs". Em 1966 lançaram "Spicks and Specks". Em 1966 decidiram voltar à Inglaterra. No tempo em que passaram na austrália dois amigos os ajudavam: Colin Petersen e Vince Melouney, que na Inglaterra entraram como membros permanentes da banda. Até o final da década de 60 formaram um quinteto de rock, con influências de country e com letras românticas. Com isso surgiram mais sucessos como "To Love Somebody", em 1967; "Words" e "I Started a Joke", ambas em 1968.
  Em 1968 houve a separação do grupo, com a saída de Vince, Robin e Colin. Barry e maurice continuaram gravando até 1970. Aos poucos voltaram a gravar, lançando "Lonely Days", uma música que faz uma reflexão do tempo em que ficaram separados.
  No início dos anos 70, por conta da mudança no estilo musical, a banda decaía. Em 1975 voltaram a fazer sucesso. Em 1976 foram convidados a fazer a trilha sonora de  "Os Embalos de Sábado à Noite", que vendeu 50 milhões de cópias. As músicas  "Stayin' Allive", "How deep is your Love" e "Nigth Fever" alcançaram o primeiro lugar em vários países, no auge da era do disco. Houveram outros sucessos como More "Than a Woman" e "If I can't Have you", sucesso na voz de Yvone Elliman. Terminaram os anos 70  consagrados.
  Em 1981 lançaram mais um disco e decidiram se separar. Mas em 85 voltaram a se aproximar. Em 87 lançam o álbum E.S.P. Nos anos 90 mais álbuns gravados fizeram sucesso na Europa, Ásia e América Latina. Em 97 começaram sua turnê "One Nigth Only". Em 2001 gravaram o então último álbum. Em 2003 Maurice morre de ataque cardíaco. No mesmo ano a banda se separa.As esperanças sobre uma volta do grupo começaram em 2009, com Robin e Barry trabalhando conjuntamente em um musical dos Bee Gees a ser lançado e, em julho, participando de uma homenagem feita pela Rhino em comemoração aos 50 anos de carreira na Inglaterra. Além disso, eles fizeram uma apresentação juntos, sob o nome de Bee Gees, tocando seus maiores sucessos em Manchester, Inglaterra. Robin, então, deu uma entrevista à rádio britânica BBC revelando que é a volta definitiva dos Bee Gees aos palcos, dizendo que ele e Barry já estão se preparando para uma grande turnê. 

terça-feira, 15 de março de 2011

AMOR E SOFRIMENTO

  O amor, um sentimento tão puro. Se misturado com toques de ternura, dedicação e alegria torna-se inenarrável. Torna-se tão doce quanto mel.
  Na maioria das vezes, uma pessoa que ama sofrerá. Tal sofrimento pode ser curto ou longo, dependendo da situação. Pode assolar nosso coração por dias, meses e até mesmo anos. Estes sofrimentos podem ser encaixados em diversas situações, em que sempre temos de buscar uma saída para continuarmos a viver nossa vida normalmente. O sofrimento nos prende, e impede-nos de ver a situação em que nos encontramos. Ele sempre visa como prioridade  pessoa amada, sempre quer que soframos mais e mais. E, às vezes não conseguimos driblá-lo e ficamos presos ao sofrimento.
Imagem: rayssabrennagl.blogspot.com
  Se sofremos quando estamos longe da pessoa amada, ou quando não conversamos direito com esta, a situação piora quando entra um outro alguém na história. O alguém do comprometimento; o alguém que fará, sem intenção, que soframos mais ainda. É claro que é culpa nossa se estamos sofrendo, mas insistimos em culpar o outro pelos nossos sentimentos. Insistimos em ser a pessoa com quem a amada(o) está comprometida(o) culpada(o) por tudo que se passa em nosso coração, por tudo que estamos sofrendo para conseguir realizar nosso sonho, o sonho de algum dia ser feliz com a amada(o). Aí agimos por impulso. Deixamos de lado nossa racionalidade, já falha, e partimos para a emoção. Partimos para o que o nosso coração ditar. Pode dar certo ou não. Podemos, neste ato, conquistar a amada(o) e ter um final feliz ou ter um final triste com um soco na cara ou até mesmo fazer a amada(o) ter um final não agradável. A embananação toma conta de nossa face. Não sabemos o que fazer. Então, ficamos calados e deixamos a novela continuar, para ver o final. A consequência: o sofrimento.
  Para que sustentemos nosso amor precisamos passar pelo sofrimento. É como entrar num ônibus somente se pagando a passagem. Hora agiremos pela razão, hora pela emoção. Os impulsos virão. As consequências de nossos atos também. Cabe somente a nós dar continuidade ao nosso sofrimento e à nossa novela chamada Amor.

Até mais!!

segunda-feira, 14 de março de 2011

O VALE FLORIDO DE AMOR...III

Por: Caio Luiz Penha

Já houve tempos que carnaval era em Caxambu. Esta requintada estância hidromineral preservava no passado inúmeras tradições, dentre elas um dos mais glamurosos e melhores carnavais do eixo RJ, SP e BH. Por décadas foi mantido o típico, célebre carnaval caxambuense, contagiado pelos clubes, hotéis, que tocavam com qualidade marchinhas e hits da época. Consagrado pela expressiva, especial e tradicional clientela dos hotéis, o carnaval com a hospitalidade, compostura, felicidade, organização e beleza de suas ruas e de seu povo fazia cativo o aquático carnavalesco, memorando em sua mente a cada ano sua visita. Para torná-lo ainda mais tradicional e inesquecível surgiram as escolas de samba emanando beleza, cultura e muita alegria para o povo e para os aquáticos. Era um carnaval perfeito e acessível para todos, clubes, desfiles, marchinhas e acima de tudo uma hotelaria forte, um parque bonito, estruturado, elegante, com um povo consciente e uma clientela respeitável. Hoje sabe-se que para movimentar multidões é necessário mobilizar trios elétricos, contratar boas bandas e assim temos um povo satisfeito. Isto faz parte, todos devem acompanhar as mudanças. Mas como já dizia um sábio: "Reis jamais perdem a majestades", entretanto Caxambu tem perdido, pois seus clubes fecharam, suas escolas de samba não tem incentivo a altura, saindo arrumadas, não deslumbrantes. Seu parque, hoje, assim como no passado possui seu balneário, modernizado, indescritível embora ao contrário de outras épocas suas veredas, rinque, fontes com infra-estrutura para recepção, passeio, degustação, utilização das águas e eventos, horrível. Aquilo que foi implementado por várias administrações e continuando, o "Trio Elétrico" hoje o "espaço Axé" movido principalmente pelo axé tem sido um desrespeito pois não existe estruturação, espaço ideal para realizá-lo. As bandas? A cada ano piores... Ocorre assim o desagrado da população, dos comerciantes fixos e momentâneos. Até mesmo do turista que sempre espera progresso, todavia presencia sempre o menos, deixando de voltar para Caxambu, aquela que vem perdendo a majestade. Bom, com escolas de samba sem apoio, sem infra-estrutura coerente, com marchinhas mal interpretadas, com sonorização de pouca qualidade e para desiludir mais ainda ruas, lixeiras, um pólo hidromineral (o parque) largado. Fica difícil de se esperar e contestar a insatisfação da população e do turista! O que se deve venerar neste carnaval? A hotelaria, recebendo bem seus clientes com exclusivo e plausível tratamento, levantando assim o glamour de Caxambu que ainda restrito ao interior dos hotéis, palpita e emana crescente e calado devagar a cada ano pelo resto da cidade. Espera-se o mínimo um carnaval estruturado, planejado com meses de antecedência, um Espaço Axé planejado, por que não coberto, ilustrado por uma banda de evidente qualidade, conjuntos de samba raiz e marchinhas, caxambuenses, preparados, bem pagos, com boa infra-estrutura para sua apresentação; escolas de samba articuladas com significativo subsídio para beleza de seu desfile. E se não for pedir muito e não é: ruas, lixeiras, espaços movimentados e parque das águas mais estruturados. Agora acho que posso dormir tranquilo, pois pude exprimir aquilo que assolava meu coração, conto com seu espírito crítico, caro leitor, para comigo e com a insatisfação de tantos esperar e conquistar um carnaval melhor para Caxambu. Nós estamos pior que a plebe da Roma Antiga que recebia pão e boas festas para calar-se diante do poder, pois nós trabalhamos muito, uma vez que muitos, democraticamente elegeram esta administração, com fé em um novo tempo para ter? Uma cidade com problemas na educação, saúde, turismo, enfim, não é interessante enumerar e acima de tudo recentemente um péssimo carnaval! Boas noites a todos, amém Caxambu, amém a si!
Caio Luiz Carvalho Penha

domingo, 13 de março de 2011

Oh no !

xP

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011

Fraternidade e vida no planeta


  A Campanha da Fraternidade deste ano nos faz refletir sobre um dos fatos que assolam a atualidade. A vida de nosso planeta, que esta sendo abalada, consequencia da falta de respeito do homem para com a natureza. O consumismo, o capitalismo, a ganancia, a sede de poder. Todos estes fatores entre outros tantos contribuem a cada dia para que o planeta Terra morra um pouco. E o que fazemos? Nada. Ou pelo menos quase nada. Não temos como, sozinhos, reverter este processo de morte do planeta. Precisamos da ajuda de todos, principalmente da ajuda dos administradores das nacões. E também nós devemos fazer a nossa parte, respeitando ao máximo a natureza.
  Mas, como diz  o próprio título da campanha, precisamos, mais do que tudo ser fraternos.  Viver em  uniáo, viver em fraternidade. Se vibermos na discórdia não chegaremos a lugar algum. Aó de nada valerá  um bom governo, de nada valerá  o nosso respeito para com a natureza. temos, mais do que tudo sermos fraternos e assim chegar a plenitude da alegria, podendo, assim, salvar o nosso planeta das garras da destruicão.
  Que, na alegria, na fraternidade e na paz tenhamos a certeza de que nosso mundo, com a ajuda de Deus e de todos será um mundo mais limpo. Limpo não só da poluicão, mas também de toda a discórdia, de toda a corrupcão e de todo o mal.

  Até mais!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Imagens

IBAGENS !BI DÁ IBAGENS! EU QUERO AS IBAGENS!!!
E é com essa frase que inauguro minha coluna, só de imagens, divertidas, reflexivas, ilusões de ótica, interessantes e tudo mais, que falarão por si só! E para começar, uma que gostei muito :


quinta-feira, 10 de março de 2011

CANTA, CANTA MINHA GENTE!

"Canta, canta minha gente. Deixa a tristeza p'ra lá. Canta forte, canta alto que a vida vai melhorar!"

  Se canto resolvesse a vida eu já estaria rico. Canto todos os dias, ao menos no banheiro debaixo do chuveiro. E ainda não aconteceu nada. As pessoas cantam diariamente em bares, em banheiros, em casa, no trabalho etc. Não aconteceu nada. A vida delas não melhorou (pode ter melhorado pelo menos no cantar). Continuam com os salários baixos; continuam a ser alienadas pela televisão que não mede esforços para isso; enfim, continuam com a mesma vidinha trabalhadora que sempre tiveram. Se cantar resolvesse, quantas pessoas sairiam da linha da pobreza? Várias. Inúmeras. Pois todas estas têm que cantar e dançar para conseguir o pão de cada dia.
  Se canto resolve ou não, vai de cada pessoa. A realidade é que não. Fora isso, continuemos cantando pois senão nós vamos dançar!

Até mais!

terça-feira, 8 de março de 2011

O CANTO QUE ENCANTA IX

  ÊÊÊÊ, semana de carnaval! "Bota a camisinha, bota, meu amor. Hoje tá chovendo e não vai fazer calor!". De fato, aqui em Caxambu não parou de chover sequer umas horinhas para que o sol aparecesse e iluminasse nosso carnaval. Mas, como o povo não liga muito para isso, só querem fazer farra, o carnaval aconteceu! E eu saí de mulher....

Nesta semana o PROBLEMA SEUS faz uma homenagem aos ritmos carnavalescos.Marchinhas, frevo etc.


Até mais!!

PARABÉNS, MULHERES!


Fonte: imagensporfavor.com
Uma prova de como os tempos mudaram....
  De tantas lutas, de tantos preconceitos, a mulher conseguiu conquistar seu espaço. Antes, era um mero objeto sexual que cuidava da casa e da família e não tinha nenhum valor. Hoje, além de cuidar da família, ajuda a sustentá-la. Como mudaram as coisas. Hoje temos a primeira mulher na presidência de nosso país, um exemplo de como a mulher conseguiu o seu espaço. Parabéns, mulheres!
Fonte: imagensporfavor.com
Uma homenagem à vocês, mulheres.

sábado, 5 de março de 2011

PRECISO DE VOCÊ

Não tento te esquecer
Não há como parar
De em ti pensar

Sem você não sei viver
Sem seu amor não sei amar
Sem sua boca não sei beijar


Meu coração se alegrará
Quando você se aproximar
P'ra poder me alumiar


E, quando se aproximar
Eu quero mergulhar
No seu jeito de amar


E, assim me alumiar
E te amar
Para nunca mais parar
De em ti pensar.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O CAMINHO REAL DO REAL

  Hodiernamente, a humanidade está voltada para o consumo excessivo, seguindo exatamente o que prega o sistema capitalista. Consumindo mais, o preço dos produtos é alterado, de acordo com os lucros do fornecedor. Há empregados trabalhando, recebendo o que merecem e o que suam para ganhar. A inflação controlada permite que tudo funcione direitinho, nos conformes da burguesia e do governo. E a população sai ganhando, pois, como eu disse, estão recebendo o que merecem. Que vida tão normal não é mesmo. Felicidade é o que não falta. Pena que esse é um sonho, um dentre tantos que, diariamente a população brasileira tem. Não um sonho impossível, mas um sonho que o povo não que que se realize.
  Há muitos que podem discordar, como também há outros tantos que concordam comigo. Pois, verdadeiramente, o culpado desta história é sempre o povo. A roda do capitalismo gira graças aos trabalhadores de verdade. Podemos dizer que estes são a parte furada da roda. A parte cheia é a parte rica, a parte cabível (ou não) à burguesia. E estes não permitem que a parte furada vire uma parte cheia ou que, ao menos se recalchute para obter uma parte com ar. A burguesia axfixia que não está junto dela. E é a mesma que controla o preço dos produtos e o salário dos trabalhadores, pois, como eu disse, é culpa do povo de ter "jogado na lata de lixo" o seu tão precioso voto. Para algumas pessoas pode não ser nada, somente um botão apertado num domingo qualquer. Mas para outros é mais valioso que ouro, é o caminho para a solução de todos os problemas, é o caminho para a mina de dinheiro, o dinheiro que aquele trabalhador do primeiro parágrafo suou para ganhar. E é por causa disso e de tantos outros fatores que não irei descrever de imediato, pois sendo assim gastaria metros e metros de palavras que o povo está recebendo o que merece. Mas o que não faltará é oportunidade.
  Terminando, a mensagem passada é que olhemos um pouco além do preço das prateleiras, olhemos o caminho do nosso "suado" dinheiro. Aí me pergunto: será que os cofres e/ou bolsos de políticos são mais aconchegantes que o porquinho da minha casa?

Até mais.

Sustentabilidade: o assunto da vez !

Por: Thamyres Ventura

   Ouvimos a todo momento se falar em medidas ecologicamente corretas. Em todos os meios de comunicação e em toda sociedade há hoje uma grande preocupação: o planeta. Mas será mesmo que ainda há tempo? Será possível reverter ou amenizar as graves consequências de nossas atitudes passadas? É por essas e outras perguntas que escrevo sobre o tema.
   O tempo é nosso maior enigma. Não sabemos onde começa e onde será seu fim, mas sabemos que há muito a se fazer. Devemos sim nos preocupar com o meio ambiente pois tudo que temos e que teremos vem de uma relação direta entre os seres humanos e a natureza. O que nós iremos deixar para gerações futuras é algo a ser pensado ou não haverá mais vida em meio a tantos problemas.
   Realmente não é fácil mudar nossas atitudes, mas nada é impossível quando a causa é bem maior que os próprios obstáculos. Somos humanos demais para compreender que estamos errados e pra cuidar do que recebemos. Somos fracos mas podemos ser melhores. é preciso determinação e coragem.
   A natureza pede socorro e só nós podemos ajudar. Juntos somos mais e podemos começar mudando dentro da nossa casa. Todas as riquezas que temos pode acabar e por que não optar por um desenvolvimento sustentável? Esse sim pode garantir o futuro de muitas gerações e fazer da nossa vida mais saudável e mais bonita.
   Não é preciso convite. Todos estamos intimados a cuidar de um bem que é nosso. Devemos nos unir e virar a página do passado. Agora é preciso seguir um pouco mais crescidos e conscientes. Quem sabe assim haverá solução e no final de tudo podemos dizer orgulhosos: Eu ajudei na reconstrução de um mundo melhor!

Thamyres da Silva Ventura

O CANTO QUE ENCANTA VIII

"All the leaves are brown
And the sky is grey
I've been for a walk
On a winter's day".

  Quase todos já devem ter escutado, lido ou comentado sobre estes tão famosos versos. Sim, estamos falando deThe Mamas and The Papas, um clássico musical. Começou seu sucesso nos anos 60.  Entre 1966 e 1968, alcançaram renomados sucessos nas paradas de todo o mundo com canções como “Monday, Monday” e "California Dreamin'", até hoje suas canções mais conhecidas.
O The Mamas & The Papas foi uma das únicas bandas norte-americanas a conseguir manter o sucesso e a par de poder competir com a Invasão Britânica. O grupo gravou e se apresentou de 1965 a 1968, lançando cinco álbuns e deixando um legado de dez sucessos entre os compactos mais vendidos.
  O grupo teve bastante sucesso , que se deve as belas harmonizações vocais, acompanhamento em estúdio, de seus discos, por músicos profissionais, e a sua participação na contracultura sessentista. O grupo também deixou um legado de excelentes releituras de vários sucessos de outros artistas dos anos 1960, como “I Call Your Name”, “Do You Wanna Dance”, “My Girl” e “Twist and Shout”.



Até mais!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dicas para quem gosta de jogar!


e ai galerinha

tudo tranquilo/

OBS: ( Perdão meu teclado nao eh brasileiro , eh americano entao meu ponto de interrogaçao tem q ser soh a barra, nao se preocupem irei roubar um teclado do anderson =] )


Estarei postando hoje para quem gosta de jogar games de alta jogabilidade , ação e violência.


O jogo é: Prototype ( PC , Xbox 360 e PS3) .

Descrição:

Em Prototype, o protagonista passeia por prédios e construções lembrando as acrobacias corporais do esporte Parkour e os saltos daquele game. A trama se passa em Nova York onde o personagem principal está em busca de seu passado e dos mistérios que permeiam seus super-poderes, notadamente, o de absorver as memórias de quem ele matou e a capacidade de executar formas de ataques de maneira sobrehumana.


Dentre as categorias de mutação estão: disfarce, ataque, defesa e sentidos. O disfarce permite que o protagonista, chamado Alex Mercer, adquira a forma de alguém de seu interesse para usufruir de locais e privilégios que só ela tem acesso. Ademais, os poderes e conhecimentos desta pessoa também são obtidos por Alex, possibilitando centenas de combinações. Portanto, Alex Mercer está em busca de seu passado e sua história e irá disfarçado sob as mais diferentes formas, perseguir sua memória através de sangue e explosão.


Os gráficos são precisos que ilustram perfeitamente o ambiente claustrofóbico e sujo das cidades grandes, Prototype também possui cenários abertos e níveis elevados nos prédios para que haja bastante violência, tiroteio e ação sem parar em um enredo com conspiração, experimentos genéticos e a angústia de uma pessoa que não se identifica na sociedade.


Algumas imagens para vocês:















Clique na imagem para aumentar.



Quem gostar assista o trailer do jogo no youtube.com!


http://www.youtube.com/watch?v=JvsUkUaJjYs




terça-feira, 1 de março de 2011

O VALE FLORIDO DE AMOR... II

Por Caio Luiz Penha

O Hino do passado: uma reflexão para o presente
  
  Caxambu, cidade querida por teu filhos, por teus aquáticos, por aqueles que em ti esperavam encontrar um refúgio, um vale entre flores emnando amor.
  Tu fostes, ó édem das luas de mel, teu ar, tua água e teu céu elevaram o teu nome. No passado não houve quem não pensasse em visitá-la, em vivê-la, em senti-la e em narrá-la.
  O amor infiltrado em ti exalava em teu solo, em tuas flores, resplandecia em tua água. Fazia de ti Rainha dos amores. Amor que afagava teus filhos, que plenificados acariciavam, acolhiam seus amantes, atraídos pela sedução das Ninfas herdadas por ti. Bebiam em tuas fontes e respiravam em teu parque inspiração, vitalidade, alegria e paixão.
  Dos teus tantos filhos, teus súditos fanáticos muitos ficaram. Entretanto muitos para greandes cidades dispersaram, pois por mais perfeita que fosse, oferecer-lhes o conhecimento acadêmico ainda não podia, restando-lhe, apenas, juntos ao cruzeiro, toda tarde rememorá-los, abençoá-los e entoar-lhes uma prece vibrante.
  Atualmente ainda é querida e procurada em favor da fama das tuas flores de teus jardins, ausentes, pela beleza e pureza de teu ar e de teu céu.
  Das luas de mel não és mais o édem, teu amor não atinge à todos os teus filhos que, consequentemente não acolheram como outrora seus visitantes e amantes. Por mais que teus filhos não lhe venerem e não absorvam teu amor initerrompto, que não sejas mais o édem das Ninfas, das luas de mel, que ainda não possa oferecer a ilustração acadêmica à vida de teus filhos. Alguém, alguns súditos patriotas, fiéis à ti, almejam teu progresso. E tentarão inspirar teus filhos inconscientes a fazê-la tutora de seus títulos e tudo mais que merecestes e tivestes.