sexta-feira, 24 de junho de 2011

UM ATO DE FÉ

           Um ato de demostração de fé e amor à Jesus e à Sua Igreja. Mãos calejadas, joelhos dobrados. O suor do povo de Deus caindo sobre as ruas. Neste dia, mais uma vez, podemos provar que somos capazes de conseguir tudo o que desejamos com a esperança em Jesus, nosso Salvador, que passou, nesta quinta feira, pelas ruas de todas as Paróquias deste mundo, levando a alegria, o amor, a misericórdia e o Espírito de oblação à nós, povo de Deus.
           "Venha a fé
             Por suplemento
             Os sentidos completar"
            Este trecho é de "Tão Sublime Sacramento", o qual cantamos em bençãos do Santíssimo Sacramento, Jesus, no Pão Eucarístico. Este tão belo trecho comprova que sem a fé nós somos um ou uma "qualquer". Sem a fé para nos revestir com a graça e o amor de Deus, nosso Pai, nós somos incapazes de crer que exista este Deus. Sem a fé nós entramos em qualquer caminho, nos deixamos levar pela maldade, pela irracionalidade, pela baixeza. A fé é o nosso suplemento, a nossa coragem, a nossa alegria e o nosso movimento. É ela que nos faz acreditar em Deus, o qual não vbemos, mas percebemos sua preseça pelos sinais que ele deixa através dos Santos, de Maria e do próprio Santíssimo Sacramento, Jesus Cristo, nosso Salvador. No céu não necessitaremos mais da fé, pois lá conheceremos a Deus tal qual Ele é. Aqui devemos seguir juntos, num só batismo, numa só fé, na fé de Cristo Jesus.
            Nesta quinta feira todos nós, povo católico, povo de Deus, cantamos esta tão singela melodia. Mostramos nosso amor à Deus e a sua Igreja enfeitando as ruas com tapetes para que Jesus sacramentado passasse. Deixamos nosso suor, deixamos nosso cansaço, deixamos nossa manhã para lá estarmos preparando o caminho da procissão. Tudo isto é dom de Deus! Ele nos deu a força para tecermos o tapete; nos deu energia para gastarmos em Seu nome.
             Que possamos demonstrar mais o nosso amor à Deus, assim como São João Batista, o qual batizou o próprio Senhor Jesus no Jordão!

"Ao Deus uno
e trino demos
a alegria do louvor"

domingo, 19 de junho de 2011

UM EXEMPLO NA LUTA PELA IGUALDADE E PELA PRESERVAÇÃO DA MATA: A HISTÓRIA DE CHICO MENDES

Francisco Alves Mendes Filho, Chico Mendes, nasceu em Xapuri a 22 de dezembro de 1944.
                Desde criança já trabalhava com seu pai nos seringais e via as injustiças e barbaridades cometidas para com os camponeses e seringueiros. Foi aprender a ler e a escrever somente aos vinte anos de idade, pois lá não havia escolas, e o conhecimento era restrito aos coronéis. 
                Começou com sua vida sindical em 1975. Participou ativamente das lutas contra o desmatamento e em defesa da posse de terra para os habitantes natos.
                Em 1977 participou do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri e foi eleito vereador pelo MDB. Consequentemente começou a receber ameaças por parte dos fazendeiros. Em 1979 reuniu os sindicalistas, a população e os religiosos na Câmara Municipal, realizando um debate. Foi preso acusado de subversão e submetido a “interrogatórios”. Sem apoio, não conseguiu denunciar as torturas que sofrera nestes.
                Chico Mendes também contribuiu  para a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT). Em 1980, com a intenção de envolvê-lo no assassinato de um capataz, envolvido no assassinado do líder sindical Wilson de Sousa Pinheiro, fazendeiros pediram seu enquadramento na Lei de Segurança Nacional. Com a morte de Pinheiro, Chico se torna o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Candidatou-se à deputado estadual pelo PT, mas não conseguiu se eleger nas eleições de 1982.
                Liderou encontros; recebeu a visita de membros da ONU, conseguindo, assim, denunciar as práticas devastadoras da floresta; participou da implantação de reservas, as primeiras da Amazônia. Depois de tudo isso fora acusado de “impedir o progresso”. Mas não para por aí. Consegue a desapropriação da propriedade de Darly Alves da Silva, envolvido em seu assassinato. Daí surgem mais ameaças de morte. Mas Chico denunciava os autores publicamente, citando os nomes.
                Infelizmente, a 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta. Mas ele já sabia seu final, e, com certeza também sabia da grnde obra que deixou a nós, brasileiros.
                “Não quero flores no meu enterro, pois sei que vão arrancá-las da floresta.”
“Se descesse um enviado dos Céus e me garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta, até que valeria a pena. Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver. Ato público e enterro numeroso não salvarão a Amazônia. Quero viver.”
Chico Mendes

sexta-feira, 17 de junho de 2011

PRECONCEITOS SEM CONCEITO I

          Preconceito. Uma previsão insensata do desconhecido. Basta um simples olhar de nossa mente poluída e dissimulada para que nasça pelo menos um broto de preconceito em nosso coração.
Fonte: Google Images
          Às vezes mal botamos a mão no fogo e já saímos dizendo que ele queima. Andamos pelas ruas com o nosso pensamento bitolado em nossa cabeça e esquecemos que existem mais pessoas no mundo, e que são muito diferentes de nós. Negros, brancos, homossexuais, bi., pan., ricos, pobres, mulatos, nordestinos, mineiros, pauistas, americanos, estado-unidenses, africanos etc. Existem pessoas de várias etnias, de várias opções sexuais, como as citadas anteriormente. Mas sempre queremos que valha a nossa tradição, e que o outro seja reprimido se não se aderir àquela. Não paramos para pensar que, se viajarmos para outro canto que não seja o de nossa cidade, seremos reparados pela população dquele local, como fazemos em nossa cidade, em nossa região, em nosso país. Para quê tanto preconceito? Devíamos antes conhecer a residência do outro, conhecer sua rotina e fazermos um relatório para que não saiamos de boca cheia dizendo borrachas da ida dos outros. Fofoca não leva à lugar nenhum, e sabão não resolve.
          Paremos e pensemos no mal que estamos causando à sociedade e à nós mesmos, membros desta mesma sociedade. Por hoje é só o que eu tenho para dizer. Agora, depois de devidamente apresentada a coluna, começarei a varrer (ou pelo menos tentar) o preconceito da minha vida e da vida dos que estão à minha volta, para que, num futuro breve todos nós possamos ser cidadãos iguais, como já dizia Geraldo Vandré em um de seus clássicos  "...somos todos iguais, braços dados ou não".
Até mais!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

FLASHBACK V

         No FLASCHBACK IV ESPECIAL a discussão foi sobre as aparições na Cova da Iria em 13 de maio de 1917, durante a Primeira Grande Guerra. Aproveitando o engajamento desta discussão com a Guerra, achei por bem que este post de hoje fosse um pouco relacionado ao anterior, que já trouxe algumas informações sobre o assunto, mas não o bastante para ser discutido.
         Uma guerra pelo Imperialismo. Uma guerra causada pela ambição e pelo capitalismo. Milhões de vidas perdidas. O milagre em Portugal. Os segredos. Faremos agora uma viagem pelos quatro anos da Primeira Guerra Mundial!
         A Grande Guerra teve início devido à inúmeros fatores, destre os quais podemos destacar:
I- A corrida armamentista entre a Inglaterra e a Alemanha, causando rivalidade entre as duas nações. Estas mesmas formaram fentes opostas na guerra;
II- O Pan-eslavismo defendido pela Rússia. Consistia na união de todas as nações eslavas, inclusive da região da Bósnia, pertencente ao reino austro-húngaro. Por este motivo, a Rússia queria a anexação da Bósnia ao seu território, causando o descontentamento da Áustria-Hungria. Como consequência houve o atentado em Sarajevo, capital da Bósnia, onde houve o assassinato do Príncipe Francisco Ferdinando e sua esposa Sofia executado por Gabriel Princip, à mando russo. Isto gerou mais descontentamentos para o reino austro-húngaro, que se aliou à Alemanha;
III - O Imperialismo e o Nacionalismo. A busca constante dos países europeus por matéria prima e marcado consumidor, juntamente com o espírito nacionalista passado à população por meio da mídia sensacionalista gerou atritos entre as nações;
IV- A Guerra Franco-prussiana. Esta guerra teve como objetivo a unificação da Alemanha. Esta se deu por meio de uma declaração de guerra à França, promovendo a unificação das nações p´russianas na frente de batalha e sua consequente unificação. A França ainda saiu perdendo na guerra. Além de ser derrotada, perdeu a região da Alsásia-Lorena para a Alemanha, unificada sob o comando de Otto von Bismarck, o "Chanceler de Ferro";
          Existem outros fatores que demarcaram o início da Grande Guerra, mas os citados acima são os de maior importância. Por isso seguiremos em frente...
          Após o assassinato de Francisco ferdinando, a Áustria-Húngria esperou três semanas antes de decidir tomar um curso de ação. Essa espera foi devida ao fato de que grande parte do efetivo militar estava na ajuda a colheita, o que impossibilitava a ação militar naquele período. Em 23 de Julho, graças ao apoio incondicional alemão (carta branca) ao Império Austro-Húngaro se a guerra eclodisse, o Ultimato de julho foi mandado a Sérvia, e que continha várias requisições, entre elas a que agentes austríacos fariam parte das investigações, e que a Sérvia seria a culpada pelo atentado. O governo sérvio aceitou todos os termos do ultimato, com exceção da participação de agentes austríacos, o que na opinião sérvia constituía uma violação de sua soberania.
Por causa desse termo, rejeitado em resposta sérvia em 26 de Julho, o Império Austro-Húngaro cortou todas as relações diplomáticas com o país e declarou guerra ao mesmo em 28 de Julho, começando o bombardeio à Belgrado (capital sérvia) em 29 de Julho. No dia seguinte, a Rússia, que sempre tinha sido uma aliada da Sérvia, deu a ordem de locomoção a suas tropas. Os alemães, que tinham garantido o apoio ao Império Austro-Húngaro no caso de uma eventual guerra mandaram um ultimato ao governo russo para parar a mobilização de tropas dentro de 12 horas, no dia 31. No primeiro dia de Agosto o ultimato tinha expirado sem qualquer reação russa. A Alemanha então declarou-lhe guerra. Em 2 de Agosto a Alemanha ocupou Luxemburgo, como o passo inicial da invasão à Bélgica e do Plano Schlieffen (estratégia de defesa alemã que previa a invasão da França, Inglaterra e Rússia). A Alemanha tinha enviado outro ultimato, desta vez à Bélgica, requisitando a livre passagem do exército alemão rumo à França. Como tal pedido foi recusado, foi declarada guerra à Bélgica.
Em 3 de Agosto a Alemanha declarou guerra à França, e no dia seguinte invadiu a Bélgica. Tal ato, violando a soberania belga - que Grã-Bretanha, França e a própria Alemanha estavam comprometidos a garantir fez com que o Império Britânico saísse da sua posição neutra e declarasse guerra à Alemanha em 4 de Agosto.
          A Itália, em 1914, entra na guerra ao lado da Tríplice Aliança, mas, em 1915 sai da guerra assinando o secreto "Pacto de Londres", em que ganharia algumas colônias em troca de sua saída.
         A partir daí começam as "Guerras de Trincheiras", onde foram utilizadas novas táticas de guerra. A higiene era pouca. Os soldados nas trincheiras sofriam com o frio e as necessidades que ali mesmo faziam. Metralhadoras eram espalhadas pelas trincheiras, bem como arame farpado e emboscadas. O avião e o tanque foram uma das inovações usadas no combate.
    Mas, em meio à esse desastre, algo inexplicável contece: no primeiro Natal da Guerra, os soldados saíram das trincheiras e cumprimentaram-se. Porém isso nunca mais se repetiu.
          Em 1917 a Rússia deixa a guerra devido à "Revolução Russa", em que foi implantado o Estado Socialista naquele país por Lênin. Voltaremos à este episódio numa outra ocasião. Também em 1917 acontecem as aparições de Maria Santíssima em Portugal, alertanto ao povo sobre os desastres da guerra e suas consequências aterrorizantes. É neste ano, também, que a coisa começa a esquentar para o lado da Tríplice Aliança. Com a saída da Rússia da guerra, a Alemanha, sem mais o apoio do reino Austro-húngaro, ainda resistia. Mas perdeu o fôlego com a entrada dos estados Unidos da América na guerra.
          Então, a 11 de novembro de 1918 um armstício é assinado, selando a Primeira Guerra Mundial. O Reino austro-húngaro é dissolvido, gerando novas nações. A Alemanha é acusada pelos crimes de guerra. É desmilitarizada, perde 1/7 de seu território (incluindo a Alsásia-Lorena) e tem de pagar indenização aos aliados. Estas sentenças gerarãofatores para o surgimento do Nazismo, e da consequente Segunda Grande Guerra.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ATLETAS DO BRASIL

 Em entrevista com atleta caxambuense Nelson Henrique Gonçalves Fernandes, mais conhecido pelos amigos e familiares como “Nelsinho” ao Portal Serra das Águas.com
Serra das Águas: Você é o único atleta brasileiro na sua categoria a disputar o mundial de atletismo na França?
Nelsinho: Bom, o índice para se classificar para o mundial na França segundo a Confederação Brasileira deAtletismo (CBAT), em minha modalidade que é o arremesso de peso é de 18,64 metros, eu consegui alcançar a marca de 18,72 metros, esta marca me confere o direito de participar do mundial na França. No momento posso dizer que sou o único brasileiro na minha categoria que vai para a França disputar o mundial, mas pode ser ainda que algum outro atleta consiga este índice.
Nelsinho_Atleta_caxambuense_001

Serra das Águas: Quando é a viagem para França e como você conseguiu se classificar e onde?
Nelsinho: As competições na França começam entre 5 e 6 de julho e devem durar até o dia 26 de julho. Eu consegui me classificar baseado na media do 12º colocado mundial, o local foi em São Paulo no Centro Olímpico Ibirapuera.

Serra das Águas: Você faz parte de alguma federação?
Nelsinho: Eu sou filiado ACEM em São José dos Campos.

Serra das Águas: Quais são os seus objetivos e sua inspiração?
Nelsinho: Meu objetivo é treinar forte para poder disputar as Olimpíadas de 2016 no Brasil e melhorar o país em que vivo e no futuro ter uma escola de arremessos de peso e assim fazer a minha parte, afastando os jovens das drogas. Minha inspiração vem de todos os campeões mundiais, pois de qualquer lugar pode sair um campeão, outra inspiração é meu pai que sempre me apoiou. Me sinto continuando a carreira de meu pai, que para mim sempre foi um grande atleta, mais na época em que disputava não havia incentivo algum e por motivos de lesões no joelho ele teve que abandonar o esporte.
Nelsinho_Atleta_caxambuense_02

Serra das Águas: Você tem algum patrocinador?
Nelsinho: Bom, a cidade de São José dos Campos me dá uma bolsa, que na realidade não é uma bolsa, sou contratado e ganho um salário, mas para isto tenho que treinar sempre.
Serra das Águas: E quanto aos custos com transportes, viagens, hospedagens e alimentação?
Nelsinho: Quem arca com todos os custos é a Federação Brasileira de Atletismo
Serra das Águas: A prefeitura de Caxambu te ajuda, e em que?
Nelsinho: Bom, gostaria de elogiar aqui o secretário de esporte de Caxambu Rafael, que sempre que preciso me sede o ginásio para treinar e me ajuda com transportes.
Serra das Águas: Para um atleta do seu nível que conseguiu índice para disputar um mundial, a prefeitura de sua cidade não tem te ajudado pouco?
Nelsinho: Acredito que o secretário de esportes faz tudo que está ao alcance dele.
Nelsinho_Atleta_caxambuense_03
Serra das Águas: Faço esta pergunta, porque acho estranho um atleta com o seu potencial, ter que buscar recursos em outro estado?
Nelsinho: Na verdade, infelizmente, hoje a prefeitura de Caxambu não dispõe de locais apropriados e nem verba para a prática do meu esporte.
Serra das Águas: Você no momento participará de alguma competição?
Nelsinho: Nos dias 18 e 19 de junho vou participar do brasileiro de atletismo em São Paulo.
Serra das Águas: O que você diria para aqueles que estão começando no esporte?
Nelsinho: Nunca desista, busque sempre os melhores resultados em qualquer modalidade que pratique.
Serra das Águas: O que significa a família para você?
Nelsinho: Sem a família, não há apoio, foi fundamental pra mim o apoio de meu pai, minha mãe e minhas irmãs.
Serra das Águas: E para aqueles que não têm família, o que você fala?
Nelsinho: Que não desistam nunca de seus sonhos, que procurem sempre o melhor, pois existem vários bons exemplos de campeões que não tiveram o apoio da família.
Serra das Águas: Qual a mensagem que você gostaria de passar?
Nelsinho: A mensagem que gostaria de passar não é só para Caxambu, nem para o Brasil, mas para o mundo inteiro, qualquer cidadão pode ser um atleta, precisamos e divulgar melhor o atletismo em nosso país e diversificar, saindo um pouco da esfera do voleibol e do futebol.
Curiosidades citadas por Nelsinho durante a entrevista:
A bola que ele disputa o campeonato mundial tem o peso de 5Kg, no ano que vem ele entrará na categoria juvenil, cuja bola tem o peso de 6Kg. Já na categoria adulto a bola pesa 7Kg e 250 gramas, Nelsinho treina com uma bola de 9Kg. Nascido em 1994 tem hoje a idade de 16 anos, é caxambuense.











Nelsinho_Atleta_caxambuense_04
Fonte: http://serradasaguas.com





quarta-feira, 8 de junho de 2011

CENA OUVIDA

          Coloquei o meu pensamento naquela cena que não vi, mas ouvi, enquanto estava debruçado debaixo da sombra de uma árvore,   ipê-amarelo para ser mais preciso. Meu pensamento, relembrando aquela cena que não vi, mas com o escutar das palavras de Abelardo pude imaginar o quão belo seria se eu pudesse estar naquela hora para ver o ato de minha amada e me explodir de felicidade e amor, que latejam sem parar sempre que a vejo, tomou formas e viagens. Não consegui dormir debaixo daquela árvore. A paisagem linda, o vento, os raios solares e o mastigar da égua Jóia, minha companheira de viagem, não me deixaram cair ao mundo dos sonhos. Mas foi bom que isso não tenha acontecido. Olhei para o céu, de um azul vivo e tímido, igual aos olhos de Maria. Maria, sempre tímida em seus atos, uma pessoa extremamente de coração puro e bom. Sempre pronta para ajudar. Louvo isso, aliás, não só louvo como amo.
          A hora foi passando e nem me dei conta. Estava tão fixado na cena que ouvi da boca de Abelardo, dizendo da timidez de Maria, que nem me dei conta de que o sol estava se pondo. O céu estava ficando avermelhado e de que amanhã iria ver aqueles olhos me fitando timidamente por alguns segundos, e quando eu olhasse, eles se desviavam para outro canto. Mas logo percebi e fui embora. Não me preocupei em me despertar do pensamento, pois Jóia já sabia o caminho de volta para casa. Aliás, ela, mais do que eu, conhece na ponta da língua cada parte de mata desta estância. Então fomos para casa. Eu estava longe, com o pensamento voando alto como uma águia, mas encantador como um beija-flor. Jóia parou. Eu me assustei, mas logo voltei à tona e vi que estava no curral da estância e que Jóia esperava anciosamente por um pouco de milho para poder ir embora. O frio fazia com eu eu me tremesse todo. Mas logo me reconfortei com o fogão à lenha aceso que vovó deixou com a janta pronta, esperando por um esfomeado maluco que fora para longe para relebrar a cena que não viu, mas ouviu.
        

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Superuniversidade em Caxambu e suas consequencias


           Olá leitores! Como muitos já devem saber dia 23 de maio saiu do portal do MEC a notícia que muitos já esperavam, Caxambu sediará uma superuniversidade.
            Mas porque superuniversidade? Esse nome se espalhou pois não virá apenas uma universidade e sim um conjunto! As universidades federais que compõe são de: Alfenas (Unifal), Itajubá (Unifei), Juiz de Fora (UFJF), Lavras (UFLA), São João del-Rei (UFSJ), Ouro Preto (Ufop) e Viçosa (UFV). Instituições de grande nome da região e do país em busca de um bem comum. O MEC enviará em 2012 aproximadamente 20 milhões de reais para a realização do consorcio, o qual será usado para formação de um corredor cultural que integre as sete comunidades acadêmicas, ações de mobilidade estudantil e laboratórios de pesquisas.
            E é aí que entramos nesta historia, de acordo com secretário de educação superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, Caxambu pode receber um centro de excelência internacional em pesquisa e ser a sede administrativa do consórcio. Isto trará para cá um grande desenvolvimento em termos educacionais e culturais, além do aumento de número de pessoas que passarão temporadas em Caxambu a fim de utilizar o centro de pesquisas para fazer suas pesquisas, pós-graduações e mestrados.
            E nós, caxambuense, só ganhamos com isso: o dinheiro de que virá de fora ficará em Caxambu, através dos comércios que venderão seus produtos e hotéis que hospedarão os visitantes! E para acomodar a todos serão necessários novos empreendimentos; teremos também uma maior retenção dos estudantes daqui, que antes quando chegavam à época da faculdade, faziam suas graduações em outras cidades e o retorno dos caxambuenses para fazerem suas pós-graduações em Caxambu.
            Esse centro de pesquisa abrirá, também, as portas para a vinda de uma universidade, com cursos de graduação, fazendo os estudantes completar seu ciclo de aprendizado em sua própria cidade.
            Isso só fará crescer ainda mais o âmbito de Caxambu em escala nacional e internacional! “É Caxambu acontecendo” como diria o redator da Assessoria de Imprensa.
            Espero ter trago a vocês um pouco mais de informações e opinião sobre o tal acontecimento. O meu próximo post será baseado na enquete que apresentamos para vocês. Aguardem, até mais !

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O CANTO QUE ENCANTA XVI (SECOS E MOLHADOS)

     "Secos e Molhados" surgiu na década de 1970. A formação inicial er composta por João Ricardo, Fred (bongô) e Antônio Carlos, "Pitoco". Fred e Pitoco, em 1971, decidem seguir carreira solo. João Ricardo, na tentativa de refazer o grupo, conhece Ney Matogrosso, em 1973. Passados alguns meses, Gerson Conrad entra para a banda, formando, assim, a formação clássica de "secos e Molhados".
     Em 1974 a formação clássica termina devido à brigas entre os membros. Todos ingressaram na carreira solo. Ney Matogrosso lançou em 1975 sua primeira obra como solista, "Água do Céu-Passaro". Gerson juntou-se a Zezé Motta e lançou um disco no mesmo ano. João Ricardo também no mesmo ano, lançou "Disco Rosa/Pink Record". Ele também adquiriu os direitos autorais do nome "Secos e Molhados", após brigas na justiça. Após esta formação vieram outras até que em 1999, sozinho, João Ricardo lança "Teatro?".
     As apresentações ousadas, figurinos e maquiagens chamativas fizeram o destque da banda. Canções como "O Vira", "Sangue Latino" e "Rosa de Hiroshima", misturas de danças e canções do folclore portugês, críticas à ditadura militar e poedias de Vinícius de Moraes, Oswald de Andrade, João Apolinário (pai de João Ricardo) entre outros, fê-los tornar um dos maiores fenômenos musicais do Brasil.