quinta-feira, 3 de março de 2011

O CAMINHO REAL DO REAL

  Hodiernamente, a humanidade está voltada para o consumo excessivo, seguindo exatamente o que prega o sistema capitalista. Consumindo mais, o preço dos produtos é alterado, de acordo com os lucros do fornecedor. Há empregados trabalhando, recebendo o que merecem e o que suam para ganhar. A inflação controlada permite que tudo funcione direitinho, nos conformes da burguesia e do governo. E a população sai ganhando, pois, como eu disse, estão recebendo o que merecem. Que vida tão normal não é mesmo. Felicidade é o que não falta. Pena que esse é um sonho, um dentre tantos que, diariamente a população brasileira tem. Não um sonho impossível, mas um sonho que o povo não que que se realize.
  Há muitos que podem discordar, como também há outros tantos que concordam comigo. Pois, verdadeiramente, o culpado desta história é sempre o povo. A roda do capitalismo gira graças aos trabalhadores de verdade. Podemos dizer que estes são a parte furada da roda. A parte cheia é a parte rica, a parte cabível (ou não) à burguesia. E estes não permitem que a parte furada vire uma parte cheia ou que, ao menos se recalchute para obter uma parte com ar. A burguesia axfixia que não está junto dela. E é a mesma que controla o preço dos produtos e o salário dos trabalhadores, pois, como eu disse, é culpa do povo de ter "jogado na lata de lixo" o seu tão precioso voto. Para algumas pessoas pode não ser nada, somente um botão apertado num domingo qualquer. Mas para outros é mais valioso que ouro, é o caminho para a solução de todos os problemas, é o caminho para a mina de dinheiro, o dinheiro que aquele trabalhador do primeiro parágrafo suou para ganhar. E é por causa disso e de tantos outros fatores que não irei descrever de imediato, pois sendo assim gastaria metros e metros de palavras que o povo está recebendo o que merece. Mas o que não faltará é oportunidade.
  Terminando, a mensagem passada é que olhemos um pouco além do preço das prateleiras, olhemos o caminho do nosso "suado" dinheiro. Aí me pergunto: será que os cofres e/ou bolsos de políticos são mais aconchegantes que o porquinho da minha casa?

Até mais.

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