Não estou querendo dizer que o nosso inenarrável planeta Terra, o único até agora que há possibilidade de vida, é um planeta mau, é um planeta ruim para se habitar. Estou afirmando o que vejo quase todos os dias em que sento na sala de minha casa, aperto o standby da televisão e assisto às tragédias que os jornais noticiam a cada dia, sendo que uma é pior do que a outra.
Não são somente catástofes naturais, como chuvas torrenciais e enchentes, que agonizam qualquer um que assista o noticiário. Crimes, assassinatos, mortes em geral dão um toque vermelho-sangue na tela da televisão. Mas não é somente isso. Se fosse, o mundo seria mais belo e pacífico. Mas como não é, e como os sensacionalistas colocam mais "lenha na fogueira", mais "pau na brasa", deturpam mais e mais a realidade que se passa, temos de vê-los e ouvi-los atentamente para que a alienação não paire sobre as nossas mentes. Se cai uma arvorezinha, caiu uma floresta. Se houve um assassinato, foi um crime brutal, que manchou até o último centímetro da rua com o sangue da vítima. Acho que vou mudar de planeta desse jeito. Ou então parar de ver televisão. Que tal irmos para a galáxia de Andrômeda, há anos luz da Terra. Será que, ainda assim haverá catástrofes, crimes brutais que são narrados pelos apresentadores de um modo que segure a audiência? Onde está a preocupação de levar a informação à população? "Deve estar dentro do peito ou caminha pelo ar" (trecho de "Coração de estudante", uma obra de Milton Nascimento).
A conclusão disso é que devemos ser imitadores de São Tomé, devemos ver para crer. Vocês leram o texto, mas não sei se creram no que está escrito. Isso cabe a cada um que lê.
Até uma próxima vez!
Imagem: www.forçavoluntária.org.br |
A conclusão disso é que devemos ser imitadores de São Tomé, devemos ver para crer. Vocês leram o texto, mas não sei se creram no que está escrito. Isso cabe a cada um que lê.
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