domingo, 27 de fevereiro de 2011

O ORGULHO DE ESTAR ERRADO

  Estes dias findos da semana foram um pouco pesados em minha vida. Mas foram os dias em que mais aprendi a viver em união com o próximo. Foram dias longos, exaustivos, fervorosos e com toques especiais de intolerância e sensação de superioridade. Sem esquecer também do toque de egocentrismo. Cada um de nós, quando formos contar um fato, uma passagem da nossa vida à alguém, sempre puxaremos a razão para o nosso lado, e não é diferente comigo. Mas não entrarei em detalhes sobre minha vida particular e sobre a minha consciência, agora renovada pela paz, pela sabedoria e pela a aprendizagem que recebi e recebo a cada dia com meus erros.
  As pessoas erram todos os dias. Até mesmo em pensamento erramos. Às vezes nosso erro é simples. Outras não. Brigas gigantescas e abaladoras, às vezes, surgem por pequenas coisas. E clamamos, reclamamos e ficamos defendendo a nossa barricada até que o outro pare e se desculpe. Ou então partimos para a agressão física. Aí perdemos todo o controle da situação. E mais. Perdemos nossa razão e partimos pelo instinto animal, o instinto que nossos ancestrais de milhares de anos atrás tinham. E desse ponto não sabemos mais aonde essa briga terminará. Num pedido de desculpas? Talvez. Numa delegacia? Em morte? Depende do nosso instinto. 
  Basta somente uma ação de uma das pessoas envolvidas na briga para que tudo se acabe. O reconhecimento de estar errado. Para o homem isso é pior do que um tiro. Perde - se a vida, mas não o orgulho. A pior coisa para o homem é admitir que está errado. Ele não se conforma em reconhecer o erro.
  A evolução humana é uma coisa formidável. A única parte do cérebro que não evoluiu no homem é a parte relacionada ao orgulho. O orgulho de ser errado. Quando esta parte for evoluída, pode-se dizer que o homem é um ser quase perfeito.

Até mais!

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