Por Caio Luiz Penha
Caxambu vem, há décadas, galgando uma nítida decadência, impulsionada pela hotelaria inativa que, desde os cassinos, vem se enfraquecendo pelo êxodo dos jovens em busca de emprego, pela competitividade turística, pela perda das poucas empresas que continha e pela política de políticos inconscientes e ineficientes.
Entretanto, observa-se que esta última década, para a cidade, foi marcante. O executivo, que se renovou, infelizmente só piorou, mas, pontos positivos são perceptíveis, como a reativação do Balneário, um dos mais suntuosos do Brasil, se não o mais; a fábrica de engarrafamento de água que já começa a levar o nome de nossa cidade à outros cantos; importante destacar, também, o Hotel Glória, que, agora está em novas mãos. Este, que é o carro forte do turismo e da hotelaria caxambuense, vem mudando conceitos neste contexto. Novos representantes da hotelaria vêm mostrando, também, suas garras na empreitada pela volta dos tempos de glória de Caxambu. De outro lado, o inoperante e ineficiente executivo, por sua nada admirável gestão, vem fazendo brotar no caxambuense nato e de coração a indispensável capacidade de entender que podemos, sem o poder público, realizar nossa cidade. Contemplamos esta tão bela realidade através de iniciativas como o festival "Gourmet", "Caxambuteco", "Festival de Jazz", escolas de samba e a união dos clubes de serviços, que estão, mais do que nunca, na ativa nos congressos, festivais e cantatas.
Entende-se que a auto-estima do caxambuense está em ascenção e, junto a ela o progresso e renovação de lideranças de nossa cidade.
O apelo que deixarei à você, leitor, é que acredite em Caxambu, a apóie e faça de seu sobrenome o sobrenome "Caxambu", a mais bela e rica dentre as estâncias irmã da saúde, cativa das flores, filha da beleza e mestra da hospitalidade!
Até mais!
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