sábado, 30 de abril de 2011

PÕE NA TELA! V

      Bem, companheiros, para a alegria de muitos e para a tristeza de tantos outros, a PÕE NA TELA voltou. Nada de especial para recomeçar nesta data, nada me chamou a atenção. Nem mesmo o casamento real. Não gosto muito de puxasaquismo, nem de chapéus esquisitos. Já ouve até conversa (pelo menos aqui na minha pacata até a próxima eleição, se Deus quiser, cidade) de que o Brasil tinha de ter um rei. Já teve, e não foi bom, não foi mesmo! Retomando o que eu havia dito, somente voltei porque minha inspiração voltou hoje, e minha alienação finalmente baixou, possibilitando que eu formulasse algo do tipo na minha suada memoriazinha. Há tempos não venho ao Blog para escrever algo com firmeza. Mas não é por vagabundagem, nem por ameaças, é por falta de tempo mesmo. Estar no segundo ano do Ensino Médio não é fácil. Aos que ainda não chegaram: se preparem...  Mas... vamos logo ao que interessa de verdade, por na tela do computador as barbaridades, as emoções, as belezas (afinal a televisão nem sempre passa coisa ruim) da televisão, afinal, imparcialidade em segundo lugar, primeiro vem a opinião!
     Desde o Carnaval que não escrevo. A Alienação me dominou um pouco, então tive de me remediar. Agora, depois de sentir um raio me trastassando, minha voz voltando a ser um trovão, de TENTAR impedir pessoas de Botar a Bitola nos Bobos, de entristecer-me ao ver as recópias rebeldes e um tanto mal-feitas, de sentir um amor e este fazer brotar uma revolução dentro de mim, decidi voltar. Acho que já resumi quase tudo que is escrever neste parágrafo, mas tudo bem....às vezes me impolgo e acontece isso.
     Falando em raio e trovão, mais um clássico da Rede Manchete se foi: "A História de Ana Raio e Zé Trovão", um sucesso em 1990/1991 e sucesso também em 2010/2011. Aliás, tudo que a Manchete produzia era bom (não querendo puxar o saco). Um exemplo foi Pantanal, que bateu quase 40 pontos de audiência contra a líder no Ibope, isso nos anos 80/90, anos de sua primeira exibição. Mas, como o que é bom dura pouco, a Manchete nos deixa em 1999. E deixa um presente: a sua filha, não tãããão boa como a mãe, mais chula, eu diria. Tá aí uma homenagem à saudosa e cultural Manchete. E ao SBT, por repassar novelas culturais para nós, quase sem nada de cultura. Comparando as novelas da Manchete com as de hoje, dá de mil à zero para a Machete. Antes se passava o modo de vida em um determinado lugar ("Pantanal", "Amazônia"), se mostrava a realidade em cada cidade desse nosso país ("A História de Ana Raio e Zé Trovão") e trazia um pouco de História ("Xica da Silva", "Mandacaru"). Hoje as novelas só trazem violência, consumo de drogas não trazem mais cultura, pois isso não é cultura! A ÚNICA novela destes tempos que me chamou a atenção é "Amor e Revolução", uma produção do SBT, não muito famoso em novelas. Mas ali tem cultura. Só sei que tem gente que deve estar ODIANDO esta novela. Se você quiser saber o porquê, leia um livro de História!!


   Abraços e até mais!


        

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