terça-feira, 3 de maio de 2011

FLASHBACK III

Tomada da Bastilha, o marco zero da Revolução Francesa
     Que bela época fomos parar, não acha (no FLASBACK II)? Sim, para os ricos foi uma bela época, florida de amor e dinheiro, muito dinheiro. Já para os pobres...Sem comentários. Em vez de seguir a história como tomou seu rumo, decidi a cada post escrever sobre uma época distinta, para não ficar cansativo. Também fiz isso por causa de minha inspiração em escrever. Mas não vem ao caso. Desta vez decidi voltar até 1789, na Tomada da Bastilha, marco inicial da Revolução Burguesa Francesa. A decisão de escrever sobre esta "Revolução Burguesa" se decorre da aula de História que tive hoje sobre o assunto. E, também, para esclarecer a visão que temos desta revolução. Em outras oportunidades virão outras coisas como o mais atacado pela burguesia de todos os tempos, depois de sua formação: o Comunismo. Mas ainda não é a hora. Bem, permita que eu volte ao assunto central, já desviei demais...
     O ano é 1789. O povo se reúne defronte à Bastilha. E a toma. Aí se inicia a Revolução "Burguesa" Francesa. O porquê de burguesa? Já já entenderá.
     O lema adotado pela revolução dizia: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Foram (e são) seguidos pela metade. A Revolução Francesa foi organizada pela Burguesia, que não se interessava pelo modelo absolutista, o qual o rei era o chefe supremo da nação. Era mais interessante um governante que atendesse aos seus ideais (os da Burguesia). O povo? O povo que se dane. Fizeram a "Revolução" somente visando seus preceitos, e esqueceram do povo. A Liberdade que o povo ganhou foi mínima, pois, com a autocoroação de Napoleão, a nação foi governada exatamente como quando a França era absolutista, somente para com o povo. A Burguesia, agora, podia concluir todos os seus interesses (ou alguns deles pelo menos). A Igualdade foi somente a igualdade jurídica, pois a social foi esquecida (a Burguesia não é idiota). E, mesmo assim, a igualdade jurídica não era tão igual assim não. Nem nos dias de hoje é. A fraternidade nem chegou a acontecer... Então, podemos dizer que houve uma "Meia Revolução", como quase todas as revoluções. Nenhuma é perfeitamente seguida em seus ideais. E não seria esta diferente (somente pela vontade do Pai, que não deve ligar muito para estas coisas do mundo não).
Napoleão Bonaparte
      O resultado desta Revolução, diferentemente da Revolução Gloriosa, na Inglaterra, se repercutiu ao mundo todo. O mundo mudou e muito depois desta Revolução. Houve conflitos entre França e Inglaterra, resultando no Bloqueio Continental, em que nenhum país poderia fazer comércio com a Inglaterra, bloqueio este que foi ignorado por Portugal, ocasionando, assim, a vinda da família real para o Brasil e da invasão de Portugal por Napoleão e assim por diante... Isso tudo saiu um pouco fora dos reais ideais da Revolução Francesa: se há bloqueio, não há liberdade. Se há dominação, não há Igualdade, e se não há nenhum destes dois fatores, nunca haverá a fraternidade.
Barrete Frígio
     Que no nosso tempo, que é agora, possamos fazer uma Revolução Francesa, a começar por nós, na nossa família, na nossa casa, na nossa rua, cidade etc. Que possamos fazer brotar a liberdade, a igualdade e, principalmente a fraternidade, para que vivamos sempre felizes. Mas que esta revolução não seja de caráter burgês, porque senão vai estragar tudo, como em 1789.

 Até mais!!

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