Diretamente do coração comercial de São Paulo, o Brás.
Bem, caros leitores, esse dia ficará marcado em todas as nossas memórias até os ternos dias que virão.
Contrariando a minha vontade, minha mãe levou-me consigo para São Paulo para darmos um "passeio". Levamos malas e malas, vazias. Era dez e meia da noite de quarta feira. E pensar que, há essa hora, poderia eu estar assistindo prazerosamente um emocionante capítulo de "Ana Raio e Zé Trovão". Mas não. Venci a vontade imensa de ficar em casa para ir até a nossa bela cidade de São Paulo.
Chegamos por volta das cinco e meia da manhã de quinta. Quase não havia ninguém na rua, até passar meia hora, em que não se conseguia mais andar nas largas ruas do Brás. Minha mãe ia comprando e eu carregando e pensando no que escrever no dia seguinte.Passaram algumas horas e já se podia ver a van da rede Globo passando para fazer reportagem. Logo atrás vinha a toda velocidade a van da rede Record. Parei e imaginei: "A guerra vai começar. Todos se escondam". Mas não podia parar, senão minha mãe ali me largaria e eu ficaria perdido em meio aquela multidão.
Às sete da manhã ouvimos mais músicas do que quando vamos a algum show. O pior era que só eram músicas no estilo "funk", que eu e milhões de pessoas no Brasil devem odiar. Mas tudo acabava. Os ambulantes corriam. A polícia chegava. Queriam uma coisa: apreender todo material pirata.
Enfim as lojas começaram a se abrir. Às oito e meia da manhã já havia mais asiáticos no Brás do que brasileiros.
Minha mãe para em uma loja e, enfim, vejo algo interessante! Um banco com erro de português. E o pior é que ele estava para ser "alugado". Me pergunto: "Quem iria querer alugar um banco?". Mas, vocês também podem ter a imensa alegria de gargalhar, pois, consegui tirar uma bela foto do banco astro. A foto se encontra ao lado, mas, como a qualidade está ruim, aqui está o inscrito: " Aluga-se 2,00 Favor não asenta".
Mas o dia não havia terminado. Na hora do almoço me empanturrei de comida, principalmente arroz. Estava satisfeito. Já podíamos seguir passeando. O dia ia se acabando para nós. No ônibus, todos aguardavam para que somente uma pessoa chegasse: a mamãe! O horário de saída era às dezesseis horas e trinta minutos, mas os dirigentes do ônibus queriam ir mais cedo por conta da chuva. Mas não iria chover tão cedo. Bem, assim foi o "adeus" à São Paulo, com uma bela vista do rio Tietê, sempre perfumado.
Na parada, um "lanchinho" básico no Mc Donald's sempre é bom. Depois disso, voltei para a minha linda, venerável e encantadora cidade de Caxambu, um lugar especial, em termos.
Até mais!
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