Capítulo VIII
Cena I
(Local para onde Noêmia levou Estela)
(saem do galpão)
(JOÃO) - Vá Mãe!
(sai Dorotéia com Bastião desmaiado)
(JOÃO) - Você não vem?
(NOÊMIA) - Para ter que enfrentar a justiça e passar o resto dos maus dias com o "povinho"?! Não, obrigada.
(JOÃO) - Vai explodir, ande!
(NOÊMIA) - Não vou! Olhe, só lhe peço uma coisa: Perdão por tudo! Mas, foi muito bom usufruir da sua fortuna! Agora, tenho de pagar o imposto. Vá você, você tem uma pessoa que te ama e uma mãe, vá cuidar delas!
(João sai desesperadamente do galpão em chamas que, em segundos vai ao chão por conta da explosão. Afonso e Gustavo são levado imediatamente para a delegacia. bastião vai para o hospital)
(JOÃO) - Enfim, acabou!
(NOÊMIA) - É o que você pensa, desgraçado! Acha que eu viraria a "boazinha" à essa altura do campeonato? Idiota. Bem, minha arma ainda está carregada, então, acho que ainda posso matar você e sua linda amada! Ei, onde está sua mãe? Quero matá-la também.
(Dorotéia pega um canivete e vai para cima de Noêmia, que dispara. Por sorte, o tiro não acerta ninguém.)
(DOROTÉIA) - E, agora, vagabunda, quem é que vai morrer aqui! Hein?!
(NOÊMIA) - Vai se arrepender, e muito!
(DOROTÉIA) - Não vou não! Quero ver você apodrecer na cadeia, mofar lá, sua impostora! Tome, delegado, é toda sua!
(DEL.SOARES) - Obriago, dona Dorotéia.
(JOÃO) - Vamos embora, tudo está resolvido!
(DOROTÉIA) - Não! Temoa de ir ao hospital ver o Bastião, vamos.
(saem)
Cena II
(Hospital. Visita à Bastião)
(JOÃO) - Doutor, e o Bastião, onde ele está? Como ele está?
(DR. ZACARIAS) - Sim, ele está bem. Por sorte o tiro foi de raspão e, acho que amanhã ele pode ter alta!
(DOROTÉIA) - Graças à Deus. Felizmente.
(ESTELA) - Acabei de receber um telefonema do delegado, o julgamento de Noêmia será Segunda pela manha, então, compareçam todos. Agora tenho que ir, vou preparar os argumentos para amanhã. Até mais.
(JOÃO) - Certo, vá. Segunda encerraremos este caso com chaver de ouro.
(sai Estela)
(JOÃO) - Doutor, podemos ver o Bastião?
(DR. ZACARIAS) - Sim, entrem no quarto.
(Quarto de Bastião)
(JOÃO) - Bastião?!
(BASTIÃO) - Ô meu fio! Até qui infim cê chegô! Amanhã vô tê alta e aí nóis pode i lá vê aquela mardita se ferrá! Eu quero depô!
(DOROTÉIA) - Sim, seu depoimento será importantíssimo, Bastião. E, eu também quero ver aquela lá mofar na cadeia.
(JOÃO) - Bem, agora temos de ir. Se cuida!
(BASTIÃO) - Vai, meu fio!
(saem)
Cena III
(Escritório de Estela)
(Entra João)
(JOÃO) -Em algum momento desse caso eu já lhe disse que você era a pessoa mais linda do mundo e que eu te amo muito?!
(ESTELA) - Não, mas eu já sabia disso...
(JOÃO) - Ah, é? Que esperta!
(Beijam-se.)
(Passam-se os dias. Chega a sonhada segunda-feira. João e Estela começam um relacionamento.)
(Cena IV)
(Julgamento de Noêmia. Ela tenta de tudo com vários advogados, mas é condenada)
(JUIZ) - E, pelos crimes de, falsa identidade, homicídio, tentativa de homicídio, assassinato e estelionato, condeno a ré Noêmia Eduarda Pinheiro à cinquenta e nove anos, nove meses e sete dias de prisão, a partir de agora. E, também, declaro Inocente João Sanches Prado pelo crime de assassinato. Caso encerrado!
(JOÃO) - Enfim, provei ser inocente, agora, posso tocar minha vida em paz com minha mãe, Bastião e minha amada!
FIM
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