segunda-feira, 6 de junho de 2011

Superuniversidade em Caxambu e suas consequencias


           Olá leitores! Como muitos já devem saber dia 23 de maio saiu do portal do MEC a notícia que muitos já esperavam, Caxambu sediará uma superuniversidade.
            Mas porque superuniversidade? Esse nome se espalhou pois não virá apenas uma universidade e sim um conjunto! As universidades federais que compõe são de: Alfenas (Unifal), Itajubá (Unifei), Juiz de Fora (UFJF), Lavras (UFLA), São João del-Rei (UFSJ), Ouro Preto (Ufop) e Viçosa (UFV). Instituições de grande nome da região e do país em busca de um bem comum. O MEC enviará em 2012 aproximadamente 20 milhões de reais para a realização do consorcio, o qual será usado para formação de um corredor cultural que integre as sete comunidades acadêmicas, ações de mobilidade estudantil e laboratórios de pesquisas.
            E é aí que entramos nesta historia, de acordo com secretário de educação superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, Caxambu pode receber um centro de excelência internacional em pesquisa e ser a sede administrativa do consórcio. Isto trará para cá um grande desenvolvimento em termos educacionais e culturais, além do aumento de número de pessoas que passarão temporadas em Caxambu a fim de utilizar o centro de pesquisas para fazer suas pesquisas, pós-graduações e mestrados.
            E nós, caxambuense, só ganhamos com isso: o dinheiro de que virá de fora ficará em Caxambu, através dos comércios que venderão seus produtos e hotéis que hospedarão os visitantes! E para acomodar a todos serão necessários novos empreendimentos; teremos também uma maior retenção dos estudantes daqui, que antes quando chegavam à época da faculdade, faziam suas graduações em outras cidades e o retorno dos caxambuenses para fazerem suas pós-graduações em Caxambu.
            Esse centro de pesquisa abrirá, também, as portas para a vinda de uma universidade, com cursos de graduação, fazendo os estudantes completar seu ciclo de aprendizado em sua própria cidade.
            Isso só fará crescer ainda mais o âmbito de Caxambu em escala nacional e internacional! “É Caxambu acontecendo” como diria o redator da Assessoria de Imprensa.
            Espero ter trago a vocês um pouco mais de informações e opinião sobre o tal acontecimento. O meu próximo post será baseado na enquete que apresentamos para vocês. Aguardem, até mais !

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O CANTO QUE ENCANTA XVI (SECOS E MOLHADOS)

     "Secos e Molhados" surgiu na década de 1970. A formação inicial er composta por João Ricardo, Fred (bongô) e Antônio Carlos, "Pitoco". Fred e Pitoco, em 1971, decidem seguir carreira solo. João Ricardo, na tentativa de refazer o grupo, conhece Ney Matogrosso, em 1973. Passados alguns meses, Gerson Conrad entra para a banda, formando, assim, a formação clássica de "secos e Molhados".
     Em 1974 a formação clássica termina devido à brigas entre os membros. Todos ingressaram na carreira solo. Ney Matogrosso lançou em 1975 sua primeira obra como solista, "Água do Céu-Passaro". Gerson juntou-se a Zezé Motta e lançou um disco no mesmo ano. João Ricardo também no mesmo ano, lançou "Disco Rosa/Pink Record". Ele também adquiriu os direitos autorais do nome "Secos e Molhados", após brigas na justiça. Após esta formação vieram outras até que em 1999, sozinho, João Ricardo lança "Teatro?".
     As apresentações ousadas, figurinos e maquiagens chamativas fizeram o destque da banda. Canções como "O Vira", "Sangue Latino" e "Rosa de Hiroshima", misturas de danças e canções do folclore portugês, críticas à ditadura militar e poedias de Vinícius de Moraes, Oswald de Andrade, João Apolinário (pai de João Ricardo) entre outros, fê-los tornar um dos maiores fenômenos musicais do Brasil.


                                                                         

domingo, 29 de maio de 2011

Ler também é um exercício


Caros leitores, vocês já devem ter pensado o quão pouco as pessoas a sua volta lêem. Calma, não é você a má influência. Isso é comum de todos os brasileiros!
Não é papo revolucionista meu, estatísticas comprovam isso: A média de livros lidos por ano dos brasileiros é 1 !! Mas porque disto? A ONU diz que só há leitura onde ler é uma tradição nacional, o hábito de ler vem de casa e são formados novos leitores. Mas vocês acham que nós brasileiros temos isto? Eu acredito que, na grande maioria, não. E ainda tem mais, comparando o Brasil com alguns de nossos conterrâneos latino-americanos vemos como é grave a situação não só da tradição, mas também do apoio do governo em relação a isto. O preço médio de um livro no Brasil é de 40 reais, no Chile e Uruguai fica em 25 reais, já na Argentina, 30. Em número de livrarias por 100 mil habitantes temos os brasileiros, novamente, em último colocado com apenas 1,25, enquanto argentinos tem 2,5. Chilenos e uruguaios surpreendem com as 3,33 livrarias.
Resultados disto? A média de livros lidos espontaneamente desses países: Chilenos e Argentinos: 5; Uruguaios 6. Eaí, entendeu como funciona? Mas não é só a falta de cultura que é agravado com isso! Os índices de analfabetismos chegam a 15% no Brasil. Mas Chile, Argentina e Uruguai têm, respectivamente, 4%, 3% e 2%.
Mas agora vem, como podemos melhorar isso? Em pequena escala, comprar livros, lê-los, e depois passar para algum amigo ou biblioteca, para que mais e mais leiam. Incentivar, pais, filhos, amigos e colegas para que leiam, indicando até alguns que você achou maravilhoso. Média escala, pode até se fazer um grupo de leitura na vizinhança ou com quem você convive. E em grande escala, fazer uma pressãozinha no governo para que se atente para isso e busque amenizar pelo menos.
Então é isso, meus companheiros e minhas companheiras. Não esqueçam que ler o Blog Problema Seus também aumenta essas estatísticas, rsrs. Até mais .

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sábado, 28 de maio de 2011

Minha janela

Era um homem sério pois havia de ser dessa maneira. Andava sempre mascarado , escondendo atrás de uma rotina friamente calculada a desordem que havia dentro em mim. Um mascarado que não se traduzia heroi, nem tampouco bandido ou artista, provavelmente um fugitivo, que não permitia ser olhado nos olhos com medo de serem flagrados nestes a tristeza e o fracasso. Dessa maneira nunca havia sido descoberto, pensava serem os meus escudos invencíveis... até que ela chegou.
Tentei me defender de todas as maneiras, me armei com todas as armas e reforcei meus escudos, mas ela não lutou. Desviou-se de cada arma, achou passagem em cada escudo, arrancou-me a mascara, olhou nos meus olhos e foi entrando nas pontas dos pés.
Tratou de dar jeito na desordem, colocou tudo em seu devido lugar, o que já não servia jogou fora, o que estava quebrado consertou e depois de todas as feridas curadas abriu a janela deixando o sol entrar.
Não sei dizer quanto tempo ela ficou. É que deixei de me importar com os números, deixei de me importar com o tempo... só sei que um dia vi-la definhar a cair fraca no chão. Desesperado quis pegar nas armas, quaisquer que fossem, e lutar. Mas ela me disse num tom sério que já era hora, que agora seria espuma do mar. Virou-se para o lado, como quem sugere um cochilo e fechou lentamente seus doces olhos.
Novamente abriram-se as feridas, o fracasso voltou com suas malas carregadas com as tristezas, com as angústia reviveu a desordem e fechou minha janela.
Por muito tempo voltei a ser aquele fugitivo mascarado, voltei a minha rotina calculista e pensei que jamais veria o sol novamente.
Porém existia um cantinho que havia ficado marcado pela passagem dela e um dia, depois de muito relutar, fechei meus olhos e fui para lá, afastando a tristeza, afastando a angústia e cheguei onde algumas flores tímidas cresciam... me flagrei lembrando daqueles tempos felizes e percebi que lá fora um vento repleto de maresia forçava a janela.
Pensei que talvez devesse abri-la.






"Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só..."
Renato Russo